Autor: Fabíola Ortiz - Fonte: ISP
Centenas de entidades não governamentais e movimentos sociais internacionais apostam em contrapor o êxito da Cúpula dos Povos ao fracasso da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), que consideram previsível. Os dois encontros acontecerão em junho no Rio de Janeiro, cidade que há duas décadas foi sede da Segunda Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, considerada um momento de inflexão na arquitetura do direito ambiental internacional.
Representantes de 20 organizações sociais, sindicais, juvenis, femininas, indígenas, camponesas e afrodescendentes se reuniram na quarta semana de março no Rio de Janeiro para coordenar ações, afinar o discurso de insatisfação com a Rio+20 e fazer os últimos preparativos para a grande mobilização de junho.
Um dos desafios é incluir os direitos dos povos nativos na concepção do desenvolvimento sustentável, disse ao Terramérica o ativista Sander Otten, do comitê técnico da Coordenadoria Andina de Organizações Indígenas (Caoi), que reúne grupos da Bolívia, Colômbia, Equador e Peru. “Precisamos exigir o cumprimento de direitos que, na realidade, significam que os povos tenham a possibilidade de incidir em projetos que serão realizados dentro de seus territórios”, destacou.
Durante os dias 17 e 18 de junho, um comitê global dos povos indígenas debaterá os dois fatores cruciais desse assunto: a presença e o impacto das indústrias extrativas e o consentimento livre, prévio e informado dos povos indígenas sobre medidas que afetem seus territórios, estabelecido no Convênio 169 da Organização Internacional do Trabalho.
Leia a reportagem na integra em:
http://www.institutocarbonobrasil.org.br/cobertura_de_eventos/noticia=730088
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