sábado, 31 de março de 2012

Consumidor: o que ele espera das empresas?

por Helio Mattar
26 mar 2012


Março é o mês do consumidor, momento adequado para refletir sobre a relação de confiança entre empresas e consumidores.

O Akatu vem repetindo em suas ferramentas de comunicação que, atualmente, mais de dois terços da população mundial consome só o mínimo que precisa ou abaixo disso, enquanto apenas 16% da humanidade é responsável por 78% do consumo total no planeta. Mesmo com essa situação de forte concentração do consumo, a humanidade como um todo já está consumindo 50% mais recursos do que a Terra consegue repor. Isso significa que o planeta não está sendo capaz de purificar o ar, produzir a água potável, recuperar as áreas agricultáveis e absorver todo tipo de resíduo gerado no consumo na mesma velocidade que a humanidade exige. Tal situação de insustentabilidade traz ameaças e oportunidades para as empresas.

Em primeiro lugar, existe a ameaça da escassez de recursos naturais (como água, energia, petróleo etc.), que são utilizados como matéria-prima na produção de bens e serviços. Existe também a ameaça de que, por pressão dos ambientalistas, de segmentos do governo e dos consumidores, a legislação avance mais rápido que as práticas empresariais e, assim, repentinamente, seja necessária uma mudança sem tempo de adaptação.

Por outro lado, o momento atual traz uma grande oportunidade: a de que as empresas passem a ser, mais que produtoras ou prestadoras de serviço, aliadas do consumidor na construção de uma sociedade mais sustentável e desejável, e assim se diferenciem das outras empresas por sua liderança positiva.

O cenário que se configura indica uma mudança de paradigma. Se antes o mais importante eram os atributos de produto ou serviço, agora o consumidor passa a valorizar a qualidade da relação entre a empresa e seus públicos.


Assim, cada vez mais, a comunicação de sustentabilidade, para ser crível, deverá estar baseada no que os diversos públicos falam da empresa e não no que ela fala de si mesma. Ou seja, saímos do paradigma da imagem para o paradigma da reputação e do paradigma da publicidade para o da transparência.

E para criar uma relação de confiança com os seus consumidores na era da transparência, defendo que as empresas deveriam abrir o diálogo e assumir publicamente suas dúvidas e dificuldades, suas forças e fraquezas, no que diz respeito aos atributos de sustentabilidade, em um processo que tenho chamado de “transparência radical”. Nesse processo, as empresas deveriam também dar transparência às características de seus produtos, oferecendo aos consumidores formação e informação adequada para subsidiar suas escolhas.


Do ponto de vista da sustentabilidade, isso significa conscientizá-los para os impactos da produção, uso e descarte dos produtos a serem adquiridos. Significa compartilhar com eles a informação sobre estes impactos, levando-os a escolherem melhores empresas e produtos, a usarem melhor os produtos escolhidos e auxiliando-os no descarte correto daquilo que consomem.

Leia reportagem na integra:

http://www.akatu.org.br/Temas/Sustentabilidade/Posts/Consumidor-o-que-ele-espera-das-empresas

Rio+20: Excesso de temas prejudica acordos

Por: Daniele Bragança   
27 de Março de 2012

Desde ontem, mais de 2.800 cientistas, políticos e representantes de empresas estão reunidos em Londres na Conferência o Planeta Sob Pressão (Planet Under Pressure), a mais importante conferência de meio ambiente antes da Rio+20. As discussões do encontro serão reunidas em documento que será entregue à organização da Rio+20. A crítica mais dura sobre os preparativos da organização da Rio+20, que acontecerá em junho, veio justamente do representante do Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação (MCTI) brasileiro, Carlos Joly.

Carlos Joly criticou a falta de temas como clima e biodiversidade não constarem na agenda da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, e ressaltou que sem o pilar ambiental, não haverá os pilares econômico e social.
...Desafio de construir consensoA falta de foco da Rio+20 também foi notícia em Brasília. Hoje, durante a abertura do último ciclo de palestras e debates preparatórios para a Conferência Rio+20 na Câmara dos Deputados, promovido pela Frente Parlamentar Ambientalista, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, afirmou que o principal desafio da Rio+20 é conseguir o consenso dos países sobre qual atitude tomar, depois da Conferência: “Como as resoluções da ONU precisam se dar por consenso, penso que vamos ter muito trabalho ao analisar as cerca de 170 páginas do Zero Draft [Rascunho Zero]”, disse a ministra.

O presidente da ONG SOS Mata Atlântica, Roberto Klabin, afirmou que o rascunho zero é “extremamente generalista”. “A esperança é que em junho [quando ocorre a conferência] seja renovado o atual quadro de intenções, com propostas mais corajosas”, disse Klabin, ao participar de discussão sobre o assunto na Câmara.


Leia postagem na integra: 
http://www.oeco.com.br/salada-verde/25851-rio20-excesso-de-temas-prejudica-acordos

segunda-feira, 5 de março de 2012

PEDAGOGIA com RIO +20

Sejam bem vindos ao blog das futuras pedagogas!

Esperamos contribuir com assuntos relevantes sobre este tema do momento que é o Rio +20.

Sintam-se a vontade para espiar e se informar!